quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A polêmica do sexo



Sexo. Por que as pessoas ainda têm vergonha ou medo de dizer esta palavra? Me fiz esta pergunta quando iniciei uma reflexão sobre o tão polêmico assunto.  Lembro que descobri o que era de fato um ato sexual quando uma coleguinha me contou o que tinha visto em um filme que seu pai comprara. A partir deste momento percebi que o sexo estava em todos os lugares, muitas vezes mascarado por apelidos, românticos ou bizarros. Mas para uma filha de militar, o assunto sempre foi extremamente proibido.

Não estou iniciando nenhum movimento a favor da promiscuidade. Apenas acredito que, quanto mais somos honestos com os outros, mais temos chances de tomar as decisões certas.  E, muitas vezes, os pais são negligentes em relação à educação sexual dos seus filhos, levando-os a buscar informações com os colegas e na internet. Se você é tão preocupado com os princípios morais e éticos dos seus filhos, porque não ensiná-los também princípios sexuais? Imaginem se os rapazes aprendessem com os pais que, transar com qualquer uma por diversão podem levá-los a contrair doenças, como a AIDS? Ou que as moças podem dizer NÃO sim, se o cara não tiver uma camisinha na hora? Tantos problemas como a gravidez na adolescência, DSTs e famílias destituídas poderiam ser evitados.

E por que a foto da Sandy neste post? Bem, quando eu era mais nova e fã da dupla Sandy & Junior, meu pai a admirava como símbolo da “filha perfeita”, e sempre dizia para eu me inspirar nela e nos seus princípios. Só que, desde o início do ano, surgiram contradições a esta imagem. Primeiro, fazer parte de uma campanha de cerveja (bebida alcoólica!) cujo produto tem o nome Devassa (uau!).  E recentemente, a tão falada entrevista para a revista Playboy (que meu pai nunca me deixaria ver) declarando que é possível ter prazer anal (sem comentários...). O que há de errado nisso? Nada. Ela não é mais a menininha cantando “Maria Chiquinha”, assim como eu não sou mais a garotinha do papai.

Meninas crescem. E se tornam mulheres adoráveis!

Um comentário:

  1. Como Pai de Três Meninas (uma ja veio Pronta) e um menino, frutos de alguns casamentos, sendo duas em idade criticas 11 e 12 anos venho concordar total e fielmente com a Nessinha (da ápoca de Dj). A sinceridade é a melhor arma contra aqueles que tentam usufruir da ingenuidade alheia. Além da sinceridade procuro falar a linguagem que elas irão entender...não utilizo termos complicados nem exemplos distantes, sou franco e direto, sem balelas, sem enrolações. Pois sei que o que ela vai escutar no Funk, na novela ou nos sites de relacionamentos é a minha linguagem, não aquela que eu gostaria que ouvisse.
    Gostaria de ressaltar que não faço apologia a vulgarização do sexo e sim a verdade da forma que ela tem que ser dita.
    Nessinha, Parabéns e obrigado pelo espaço.
    Beijos.
    Maverick dj.

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