E ela, muito surpresa, respondeu: "Não!"
Eu insisti: "Tem certeza que ela morreu? Ela está ali, dançando com as crianças!"
Minha irmã, pacientemente, disse: "Você foi no velório, lembra? Não tem ninguém ali."
E mesmo assim, continuava a vê-la, dando as mãos para a minha filha e dançando, com o sorriso e a alegria que sempre a acompanhavam, não importasse as dificuldades. Ela me sorriu como quem diz: "Estou aqui minha querida, tá tudo bem...". E nesse momento, toda tristeza deu espaço para o sentimento de gratidão pela convivência, pelos conselhos, pelas horas na cozinha aprendendo um pouco dos seus segredos...
Acordei. Fiquei triste por ser apenas um sonho, mas feliz por tê-la visto novamente.
Hoje completam 10 meses sem você, vó. Parece que foi ontem que ouvi pela última vez a sua benção, que me foi dada um dia antes da sua partida. Te disse tantas coisas e queria ter dito mais, e espero que você saiba o quanto eu te amo e como você faz falta aqui.
Maria Madalena de Souza, cedo ou tarde a gente vai se encontrar. Tenho certeza, numa bem melhor!
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