Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo |
Muito já se discutiu sobre a liberdade religiosa no Brasil e o repúdio aos atos de violência praticados por divergência de credos, principalmente contra adeptos de religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé. A própria Constituição Brasileira diz no Art. 5º, incisos:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Infelizmente, não é isso que acontece.
Na última sexta, aguardando o trem para ir ao trabalho, ouvi o diálogo entre um rapaz protestante e uma moça. Ela tentava explicar-lhe que, no seu entendimento, não via problemas nas pessoas que seguiam religiões diferentes da dela, pois cada um é livre para pensar e agir como quiser. Então, ele respondeu: "Mas eu fui chamado pelo Espírito Santo para mudar a vida dos que pensam errado."
Os servos de Deus que agem por fanatismo esquecem de um direito básico que o Criador nos deu: o livre-arbítrio. Religião é doutrina, cada um escolhe a que se sente bem (ou não segue nenhuma, se assim preferir!). Ninguém sabe o que nos espera após a morte, portanto as bençãos ou consequências são uma responsabilidade individual.
Sou católica, e acredito que o respeito e o amor ao próximo devem fazer parte do nosso dia-a-dia, acima de tudo. E é sobre isso que eu escolhi escrever hoje.
Viva o amor!
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